Radiohead soa bem nesse momento: letras tristes e realistas, assim como o mundo sem suas farsas. Me sinto meio perdida nessa multidão. As coisas tumultuam ao meu redor. Quero paz de espírito, quero ficar só, mesmo odiando essa tal de solidão. Quando criança ás vezes me sentia invisível em meio as pessoas, talvez até porque não carrego nenhum traço que me faça ser notada, e acabou que fui crescendo meio assim. Ás vezes me surpreendo quando alguém que me viu apenas uma vez na vida diz se lembrar de mim. Traumas de infância são marcantes, é o que dizem por aí.
Minha única felicidade é minha família e alguns poucos e verdadeiros amigos que tenho. Tirando isso, há o vazio que eu tento preencher, mas nunca nada é o suficiente para ocupá-lo e tirar esse nó do peito. Algumas raras vezes já até apareceu alguém que parecia ser capaz de preenchê-lo de tal modo que ele nunca mais voltasse a ser incômodo, mas era besteira minha, essa tal coisa de colocar muitas expectativas sobre alguém que mal notava meu ser.
Fico me perguntando se serei essa mesma ao ler este texto daqui há uma semana, um mês, um ano...Tomara que não! É o que espero, embora pareça ser o mais certo possível passar ilesa a toda essa falsidade ao redor, quero mesmo é descobrir que ainda existe amores sinceros e que um desses está reservado para mim. Porém no momento atual, só oscilo entre momentos de enorme dor na alma e paz de espírito. É, acho que sou meio bipolar também!
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